Para escrever "Eragon", Christopher Paolini tomou como principal referência o trabalho de J.R.R Tolkien ("O Hobbit", "O Senhor dos Anéis" e outros) inclusive na utilização de línguas diferentes para construir as culturas dos povos de seu mundo fantástico. Mas ao contrário de Tolkien que praticamente criou a língua dos elfos em sua obra, Paolini adotou o norueguês antigo com algumas adições por sua própria conta para cumprir o papel da "língua antiga" que é utilizada para fazer magias.
Alguns personagens como os temíveis soldados Ra´Zac lembram bastante os Nazgûl, servos de Sauron em "O Senhor dos Anéis". O espectro Durza, líder dos exércitos de Galbatorix, é uma espécie de Saruman, pois ele também é um mago corrompido por seus poderes.
Mas as referências não ficam apenas na fantasia do folclore europeu. Não se pode deixar de notar uma certa inspiração no enredo dos filmes "Guerra nas Estrelas" em meio à história de Paolini. Os Cavaleiros de Dragões, responsáveis por manter a paz e a justiça no reino lembram muito o papel dos poderosos Cavaleiros Jedi da história de George Lucas. O usurpador Galbatorix, quando se rebela contra seus superiores, tem atitudes semelhantes a Anakin Skywalker que vem a se tornar o terrível vilão Darth Vader. Por sua vez, o herói Eragon e seu mentor Brom cumprem papéis semelhantes ao do jovem Luke Skywalker e seu mestre Obi-Wan Kenobi.
Se as semelhanças com "Guerra nas Estrelas" continuarem, já fica uma pista para palpites sobre a "herança" de que trata a "Trilogia da Herança".
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