sexta-feira, 2 de abril de 2010

Paolini & o poder dos nerds

Christopher Paolini  > nasceu em 17 de novembro de 1983. 
Com uma aparência nerd inevitável e um corpo pouco intimidador, ele seria aquele típico moleque de filme americano que se sentaria longe dos quaterbacks populares e teria bolinhas de papel arremessadas na cabeça.
O tipo de sujeito que suspiraria aliviado quando atravessasse um corredor com uma bandeja e ninguém esticasse a perna.
No entanto ele é o autor mais jovem a entrar na lista de best-sellers do New York Times e vendeu mais de 15 milhões de exemplares.
What ?!?
É, tem gente que ainda não entendeu…
 é o seguinte; senhores bombados de grandes trapézio a se exibir no YouTube, entendam uma coisa de uma vez: o mundo já é dos nerds!  
(“O nerd de hoje é o cara lindo do amanhã…”)  São eles que criam a próxima tecnologia, os próximos programa,  E são eles também que escrevem os livros mais divertidos para a geração a qual pertencem.
  E Paolini tem ainda algo interessante a seu favor: reciclar – quando não recontar – velhas histórias já batidas para a geração dele (que é a minha, e de mais uma penca de leitores aqui), mas não para a geração atual (nascida a partir da década de 90).
Para a geração atual, Star Wars não tem o mesmo peso que a passada. Luke Skywalker pesa menos em relevância do que Jack Sparrow… ou Neo ou… sei lá, Edward Cullen e Naruto!
Mantermos esse raciocínio em mente é importante pra compreender o sucesso de Paolini.
Porque por mais que os filmes/livros/HQ/games passados sejam batidos, os que se tornaram clássicos o fizeram porque sua história é boa. E isso para qualquer geração.
Logo, Paolini para escrever Eragon pegou tudo o que ele mais gostava, e mexeu na panela do seu jeito. E o que seria mais do mesmo para uma geração passada, acabou se tornando um prato interessante para a geração atual.
Foi assim que o dragão começou a voar…


  • 1) Paolini começou a escrever a história lá pelos seus 15 anos.
E quem aqui já tentou escrever uma história de fantasia nessa idade, que atire a primeira pedra aquele que não juntou idéia de tudo que consumia.
É natural; uma das formas de se compensar a vivência que ainda é preciso se ter está exatamente em tirar de exemplo a dos mais experientes.

  • 2) O moleque não imaginava a montanha-russa que iria enfrentar.
Sério, ele poderia até acreditar que um dia talvez seu livro fosse publicado (afinal, os pais possuíam mesmo uma pequena editora); poderia acreditar até que o livro poderia ir bem, se pagar e dar lucro; mas daí que seu primeiro livro viria a se tornar um best-seller mundial vai longe…
No fundo, Paolini com certeza começou escrevendo Eragon quase como um “fanfiction original”; e o Destino pregou nele a peça com roteiros diferentes, mas finais parecidos, escrita para todos aqueles que têm estrela.
Quando o moleque se deu conta, o dragão já estava em vôo.
  

  • 3)  O diretor .O nome do sujeito é Stefen Fangmeier. Não esqueça; pode lhe ajudar na hora de escolher um dvd na locadora (se você ainda frequentar uma locadora…) O cidadão dirigia animação, e tanto é que a dragonesa ele dirige bem que é uma beleza.



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